Sentimentos

Hipnotiza com seus olhos

Fascina com seu jeito

É verdade e eu aceito

Eu te amo

E nem entendo direito

Mas sempre foi assim

Desde a primeira vez que te vi

Eu pensei que estava louca

Minha mente dava voltas

Já não encarava as pessoas

Eu sonhava com o impossível

E achava que não devia

Querer beijar seus doces lábios

Querer sua boca macia

Saboreando da luz dos olhos sua alma

Te querendo acima do carnal

É um garoto...

Mas se tornou pessoal

O quanto temi meus desejos

Que freei e resolvi esperar

Me entretendo com outras coisas que o destino resolveu me dar

Mas bastou te ver novamente após um tempo

Pra tudo recomeçar

E achar que aquele sentimento

Não pensou nunca em acabar

Te amo de um jeito intenso

Que desafia o tempo, o universo, a distância e meu modo de pensar

Te amo sem me conter

Sem cessar

E não me basta seguir e admirar

Eu preciso te sentir e te tocar

Sentir a energia da sua luz espelhada sob a minha

Sorrir ao me deliciar com seu sorriso

Você sabe o quão importante é 

Meu pedacinho de paraíso

Nesse infinito que é você 

Nunca posso ir ou esquecer

Só recomeçar e reacender

Eu amo você

Eu amo 

Hipnotiza com seus olhos

Fascina com seu jeito

É verdade!

Eu aceito.

Hora de Crescer

 As alegrias que caminham de mãos dadas com aquela criança interior parecem renovadas.

É tão estranho notar que o ápice da maturidade está em ser a criança que sempre fui...

Atenta, disposta a ajudar, sempre querendo ir em direção a tal luz que todos buscam.

Quem diria que a luz sou eu?

Quem diria que o amor cresceu.

Ainda é confuso explicar o que sinto com meras e fracas palavras.

Melhor sentir do que explicar

Pois não é toda hora que sua luz irradia

Nem é sempre que nos sentiremos em casa.

Até porque nós não estamos

Isso é um fato consumado

Isso nos deixa cansados

Essa força interior de expande e por fim cria

Uma nova onda criativa

Aonde os olhos que lhe doam vida

Também cobrem uma dose de luxúria

Dessa terrena vida sem vida

O português tão vasto e rico se limita

Com a doce pena dessa coisa que não seduz

Apenas entorpece

Até carece

Dessa prece dos quase 18

Onde achamos que a maturidade é um mundo novo

Aonde buscamos mudança nessa vida de criança

As responsabilidades já existiam

Mas agora vão sempre cobrar

O pior tormento do ser humano

É ter algum outro igual a você à te mandar

Até dar merda e mandá-los à merda

Decisão acertada, tão certa

De soltar todas as feras, AS FERAS

Quem espera? 

Ninguém espera, que merda!

Pare de dizer que fez tudo da maneira correta.

Aos 17 estamos no auge da nossa idiotice

Pois até os que se saem bem nessa época

Estão cometendo a tolice de perder a juventude

Tentando mostrar maturidade

Só por pura vaidade

Colhendo louros que os outros ditaram que lhe convém

E as exceções estão perdidas

Sem rumo na vida

O que é a vida?

Questionamos do começo a saída

Até descobrir que é, uma enorme imensidão

No vazio desse espaço relapso

Nós em plena confusão

Só pra dizer eu te amo

Dizer eu me engano

Implorar por perdão

Não use meu belo nome em sua boca em vão

Se me ama sim

Se não, não

Maturidade de assumir a verdade

Ah, eu tive

E você senhorito?

Uma canção malcriada?

Quanta birra!

Não diga que ama como um bom dia

Por alguém que por você

Já arriscou a própria vida

Não importa sua luz e suas origens

Isso pode ser o fim

Ou minha última resposta pra você

Não foi mais ou menos isso que você ousou escrever?

Eu tenho sentimentos por você

Deve talvez ser pavor

Por que para meus maduros olhos bem treinados iluminados

Se sente tudo!

TUDO!

MENOS AMOR!